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O plano do iFood para enfrentar a concorrência chinesa
💄 O grand finale da novela Avon Internacional | ⚖️ Jerome Powell, o equilibrista
Ouça a versão em áudio:
O desafio do iFood para manter a liderança diante da concorrência chinesa
O iFood domina 83% do mercado de delivery no Brasil. São 60 milhões de clientes e 120 milhões de pedidos por mês. Uma hegemonia incontestável.
Mas, agora, duas chinesas desembarcaram para tentar abocanhar uma fatia desse bolo: a Meituan, com a 99 Food, e a Didi, com a Keeta. Juntas, elas já anunciaram investimentos de R$ 7,6 bilhões por aqui nos próximos anos.
Para segurar a liderança, o iFood também está abrindo o bolso: anunciou investimentos de R$ 17 bilhões. Além de manter a coroa no delivery, a ideia é ganhar espaço fora do app de comida. Desse total, R$ 3 bilhões vão para o iFood Pago, uma fintech que oferece capital de giro a restaurantes.
Outro front de expansão são os serviços de VR e VA. Nos últimos meses, o iFood chegou a negociar a compra da Alelo, joint venture do Bradesco com o Banco do Brasil, num negócio avaliado em R$ 5 bilhões. Mas, segundo apurou o InvestNews, as conversas esfriaram.
Veja mais nesta reportagem de Felipe Mendes.
Hoje vamos falar sobre:
🌀 A maior turbina eólica do Brasil
⚖️ Jerome Powell, o equilibrista
💄 O grand finale da novela Avon Internacional
🧬 Eu nasci 150 anos atrás
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HIGHLIGHTS
🌮 A nova parceira da Vale na Aliança Energia
A Vale concluiu a operação com o fundo GIP para formar uma joint venture na Aliança Energia. A mineradora recebeu US$ 1 bilhão por 70% de sua fatia ali. A Aliança nasceu em 2013 como uma parceria entre a Vale e a Cemig. Mas, em 2024, a Vale comprou a parte da Cemig – e ficou com 100% da Aliança.
💺 CVC vai quitar R$ 150 milhões em debêntures
Em 2023, a CVC carregava quase R$ 800 milhões em debêntures. De lá para cá, conseguiu enxugar esse montante para R$ 550 milhões. Agora, anunciou mais um passo na estratégia para reduzir a dívida: vai antecipar o pagamento de R$ 150 milhões.
🏦 Banco Master faz demissões
Após o Banco Central barrar a fusão com o BRB, o Banco Master demitiu 86 funcionários para cortar custos. Em meio à crise, os CDBs do banco já estão pagando 180% do CDI no mercado secundário – em outras palavras, o preço deles cai vertiginosamente diante do valor de face.
UMA IMAGEM

Petrobras, WEG e Statkraft inauguraram a maior turbina eólica do Brasil: 7 MW de potência, capaz de abastecer 15 mil casas por um ano. Ela fica no Complexo de Brotas de Macaúbas, na Bahia.
A WEG disse que pode começar a produzir o equipamento em série, se houver demanda. Mas o vento não tem soprado a favor das eólicas.
Em 2024, foram entregues 76 novos parques – queda de 31% em relação a 2023. E 2025 também anda devagar: até agosto, foram inauguradas só 32 usinas.
Na foto: O maior aerogerador do país, na Bahia (Divulgação).


Jerome Powell, o equilibrista
A missão de um Banco Central é encontrar o equilíbrio perfeito entre inflação sob controle e crescimento econômico. É um jogo delicado. Se ele corta juros antes da hora, reacende as altas nos preços – e aí tem que subir as taxas a um patamar ainda maior que o de antes. Mas se mantém juros altos por tempo demais, sufoca a economia a ponto de causar uma recessão.
Pela terceira vez desde que assumiu a presidência do Fed, em 2018, Jerome Powell votou por iniciar um corte de juros para evitar uma eventual recessão. Mas essa decisão é mais difícil do que as outras.
Primeiro, porque o cenário está turvo: de um lado, o desemprego em 4,3%, alto para os padrões americanos, traz um certo medo de recessão. De outro, a alta de 5% nas vendas do varejo indica que os consumidores estão dispostos a gastar. Isso é gasolina na fogueira da inflação.
E outra: o Fed vem sofrendo uma pressão política sem precedentes em sua história. Agora, Powell precisa controlar a inflação, manter a economia girando e, ao mesmo tempo, provar que o BC americano segue autônomo. Haja pratinhos para equilibrar.
Leia mais nesta reportagem do Wall Street Journal, em português.
UM NÚMERO
16,5%
Foi a disparada das ações da Natura no pregão de ontem, depois de anunciar a venda da Avon International ao fundo americano Regent.
Na segunda, a companhia já tinha comunicado a venda da Avon CARD, braço de América Central e Caribe, para o Grupo PDC.
Eram as peças que faltavam na estratégia de desglobalização da Natura. Ainda em 2023, a empresa também se desfez da britânica The Body Shop e da australiana Aesop.
UMA FRASE
“Isso muda completamente o cenário e coloca o Brasil de vez no radar das big techs.”
VALE PARAR PARA LER
💾 A Intel está de volta
Depois de anos encostada no canto do ringue, a Intel voltou ao jogo. Ontem, a Nvidia anunciou um aporte de US$ 5 bilhões na empresa – e disse que vai usar seus processadores em data centers de IA. Dias antes, o SoftBank já tinha colocado mais US$ 2 bilhões. O governo Trump também entrou: ficou com 10% do capital, ao converter em ações os US$ 8,9 bilhões que a companhia receberia em subsídios federais.
OFF WORK
🧬 Eu nasci 150 anos atrás
Bilionários como Jeff Bezos, Peter Thiel e Sam Altman já injetaram mais de US$ 5 bilhões em pesquisas para tentar adiar o envelhecimento. Mas até onde dá para ir? Estudos sugerem um limite biológico entre 120 e 150 anos. A partir daí, o corpo perde a capacidade de se recuperar – mesmo na ausência de doenças graves.
É isso. Boa sexta-feira e bom fim de semana!
Curadoria e textos: Camila Barros
Edição: Alexandre Versignassi
Design: João Brito
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