Pronuncia-se “ó-qui-sô”. Mas dá para ler como “busca-se comprador”. O InvestNews apurou que o Grupo Nós, responsável pela rede de lojas de conveniência no país, levantou R$ 150 milhões com seus controladores para investir na Oxxo durante os próximos meses. Os donos do grupo são a Femsa, do México, e a Raízen – mas a metade brasileira desse casal segue a fim de vender a fatia dela, de 50%.   

• A Raízen é o braço de energia do grupo Cosan, de Rubens Ometto. E passou a considerar a rede de lojas de conveniência como um “ativo não-estratégico”. A Oxxo, afinal, não produz exatamente energia.
  
  

• A rede espalhou-se como Gremlins no Estado de São Paulo. Foram 600 lojas desde 2020. Mas a coisa é um legado da administração anterior da Raízen. Ricardo Mussa, o antigo CEO, chegou a projetar 5 mil lojas no país.

Nelson Gomes, que está no comando desde 2024, reviu o plano e já sondou bancos para avaliar a venda da participação. A empresa queimou caixa com a expansão supersônica das lojas, e agora isso começa a pesar no balanço da Raízen, que acumula uma dívida de R$ 34 bilhões. A Femsa deve seguir no barco. No México, a Oxxo opera desde 1978.    

A Petrobras não quer perder tempo. Um navio-sonda destinado a perfurar a Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, estará pronto para viajar até o fim do mês, segundo a Reuters. Na segunda-feira, o Ibama autorizou a estatal a fazer vistorias e simulações de resgate de animais na região – a última etapa antes da licença para explorar. Na foto: o navio em questão, visto ontem na Baía de Guanabara, no Rio (Reuters).

Barry Silbert é um magnata do universo cripto. Ele é dono da Digital Currency Group (DCG), que controla a gestora Grayscale e a financeira Genesis. Em 2022, quando o preço das criptomoedas desmoronou, Silbert garantiu a seus investidores que os negócios estavam seguros. Spoiler: não estavam. 

• A Gênesis havia emprestado bilhões de dólares à Three Arrows Capital, um fundo de cripto que quebrou em junho de 2022. Aí foi um efeito cascata: a financeira pediu falência em janeiro de 2023, com uma dívida de US$ 1,1 bilhão. 
  

• Enquanto tudo desmoronava, Silbert pedia que os investidores mantivessem a calma e não sacassem seus recursos. Só que, ali na surdina, ele mesmo correu para resgatar US$ 100 milhões em empréstimos que tinha feito de seu próprio bolso para a Genesis.
  

• Nesta segunda, a justiça americana tornou público o processo movido por investidores contra a empresa. Ali, eles alegam que os problemas começaram bem antes do inverno cripto. Em 2021, quando o mercado ainda surfava na alta, relatórios internos da Genesis já alertavam para o risco de insolvência.

Leia mais nesta reportagem do Wall Street Journal, em português.