Setembro já costuma ser um dos melhores meses para empresas que querem emitir bonds, os títulos de dívida em dólar. Mas a temporada de 2025 está especialmente favorável. Nos últimos dias, Petrobras, Suzano e Rede D’Or levantaram um total de US$ 3,5 bilhões lá fora. E todas garantiram condições de financiamento bem mais baratas que a média histórica.

• É o timing. Hoje, o Fed deve anunciar seu primeiro corte de juros desde dezembro do ano passado. E a expectativa é que a taxa por lá siga caindo nas próximas reuniões. 

• Agora que os títulos públicos americanos devem começar a render menos, os investidores estão de olho nos papéis corporativos. Sobretudo em mercados emergentes, que costumam ter notas de crédito mais baixas e, por isso, pagam prêmios maiores.

Segundo fontes ouvidas pelo InvestNews, a expectativa é que a temporada siga aquecida nas próximas semanas, com pelo menos duas estreias no mercado internacional. 

Veja mais nesta reportagem de Rikardy Tooge e Lucinda Pinto. 

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Após oito anos de negociação, o Mercosul assinou um acordo de livre-comércio com o Efta – bloco formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. Pelo tratado, 97% do comércio entre os blocos ficará isento de tarifas. Boa notícia para os fãs de chocolate suíço.

Na foto: A cerimônia de assinatura do Acordo, no Rio de Janeiro (Divulgação). 

Chama-se Kaizen. Surgiu no pós-Segunda Guerra, quando o Japão precisou reconstruir sua economia tijolo por tijolo. A lógica é que cada melhoria, por menor que pareça, faz diferença no longo prazo. No mundo corporativo, significa apostar em ajustes pequenos e constantes para ganhar eficiência.

• Na Microsoft, quem levanta essa bandeira é Carolina Happe, Diretora de Operações desde o ano passado. Ela assumiu com a missão de fazer da empresa uma “paciente zero” em IA – adotar primeiro as próprias ferramentas para depois vendê-las com credibilidade aos clientes.

• Ela dá um exemplo do que diz ser o Kaizen na prática: antes, um novo cliente precisava passar por 230 etapas até acessar o sistema da Microsoft. Com melhorias graduais, esse número caiu para 40. Depois, 30 delas foram automatizadas com IA. Agora, sobraram só 10.

Leia mais nesta reportagem do Wall Street Journal, em português.