- O Essencial
- Posts
- Lojas do Brás chegam à Avenida Paulista
Lojas do Brás chegam à Avenida Paulista
🇨🇳 China: superávit de US$ 1 trilhão | 🛒 O Dia e os CDBs ligados ao Master
Ouça a versão em áudio:
Torra, Caedu, Avenida: a ascensão das varejistas populares
A Torra nasceu no Brás, coração da moda popular em São Paulo. Há pouco mais de uma semana, chegou à Paulista, a avenida mais conhecida da cidade.
O endereço da 91ª loja da Torra reflete o momento de ascensão da rede, que está entre as 10 maiores varejistas de moda do país e lidera o segmento popular.
Mas é, também, o retrato de como esse estrato do varejo tem avançado: redes como Caedu, Lojas Avenida e Besni também cresceram rápido – e já ocupam endereços antes reservados às marcas mais caras.
Esse avanço surgiu de um vácuo. A C&A e a Riachuelo reposicionaram seus produtos para alcançar faixas de preço mais altas. Enquanto isso, a Marisa, que sempre manteve uma oferta mais ligada à classe C, atravessou problemas que reduziram seu espaço no setor.
Leia mais nesta reportagem de Raquel Brandão.
Hoje vamos falar sobre:
📲 Americanas leva 500 lojas ao iFood
🛒 O supermercado Dia e os CDBs ligados ao Banco Master
🇨🇳 China: superávit de US$ 1 trilhão
⚔️ O mundo das ofertas hostis
HIGHLIGHTS
🗺️ O novo mapa da Renner
Falando em varejo de moda… A Renner traçou um novo plano de expansão: abrir lojas em cidades de até 200 mil habitantes – um território ainda inexplorado por ela e por rivais como Riachuelo, C&A e H&M. A empresa mapeou algo entre 140 e 170 possíveis novas lojas em endereços assim.
📲 Americanas leva 500 lojas ao iFood
A Americanas começou a vender produtos de conveniência no iFood. Desde ontem, 500 lojas da rede aparecem no app em 15 estados. Para a Americanas, é um jeito de ampliar seus canais de venda. Para o iFood, uma forma de aumentar a oferta de conveniência – segmento que ainda tem espaço para crescer ali.
💳 Itaú vai ficar com 100% da FIC
O Itaú Unibanco fechou acordos para comprar as participações de GPA, Casas Bahia e Assaí na FIC – financeira criada há duas décadas para operar cartões e serviços das varejistas, quando as três ainda eram do mesmo grupo. Ao todo, o negócio deve sair por R$ 786 milhões.
O MELHOR DO INVESTNEWS

Exclusivo: com 70% do caixa em CDB ligado ao Banco Master, Dia recebe só 12% à vista
O supermercado Dia tinha R$ 163 milhões aplicados em um único CDB do Letsbank, ligado ao Banco Master. Era o equivalente a 70% do caixa da empresa. Em 22 de outubro, eles fecharam um acordo:
O Dia receberia R$ 20 milhões à vista, mais R$ 50 milhões em dez parcelas ao longo de 2026. Para quitar o restante, o Letsbank cedeu um precatório de R$ 116 milhões – valor que ainda depende de decisões judiciais e do orçamento da União para ser pago.
Só que, em novembro, a Justiça decretou a liquidação do Master. Desde então, qualquer pagamento precisa do aval do liquidante nomeado pelo BC – e, nesses casos, é comum que nada seja quitado antes da venda dos ativos do banco.
Com isso, até agora, o Dia recuperou apenas R$ 20 milhões à vista, ou 12% do valor aplicado no CDB.
Leia mais nesta reportagem de Rikardy Tooge.


Como a Sephora planeja se manter líder no mercado da beleza
A Sephora nasceu há quase 60 anos como uma loja multimarca de cosméticos. Hoje, soma 3,4 mil unidades pelo mundo e vende cerca de 300 marcas – entre maquiagens, perfumes, itens de skincare...
A concorrência, porém, nunca foi tão dura: a Amazon pressiona com descontos agressivos no e-commerce. A Ulta Beauty, com marcas mais acessíveis, vem ganhando terreno. E o recém-chegado TikTok Shop já começa a tomar parte dos lucros da varejista.
Para tentar manter a liderança, a Sephora agora foca no que a levou ao topo: a experiência nas lojas físicas.
O maior símbolo disso é a loja na Champs-Élysées, em Paris. Tapete vermelho, pé-direito altíssimo, mesas com produtos virais. Feito para criar a sensação de glamour – e manter vivo o apelo da marca.
Leia mais nesta reportagem do Wall Street Journal, em português.
UM NÚMERO
US$ 1 trilhão
Pela primeira vez na história, a China ultrapassou US$ 1 trilhão em superávit comercial. Ou seja: em 11 meses deste ano, ela vendeu aos outros países um valor de 13 dígitos a mais do que comprou.
Com o tarifaço, os EUA até reduziram as compras de produtos chineses. Só que, do outro lado, a China também diminuiu as compras de itens americanos.
No fim, a balança continuou superávitária para a China, que hoje vende três vezes mais do que compra dos EUA.
UM GRÁFICO

Amanhã, o Banco Central divulga a última decisão de juros do ano. Para agora, o mercado projeta que a Selic seguirá em 15%.
Para o fim de 2026, as projeções são de juros a 12,25%, segundo o boletim Focus divulgado ontem.
Na semana anterior, a expectativa era um pouco menor: 12% ao fim do ano que vem.
VALE PARAR PARA LER
⚔️ O mundo das ofertas hostis
A Paramount fez uma oferta hostil de US$ 108 bilhões para tomar o controle da Warner – e atropelar o acordo já assinado entre ela e a Netflix. Uma oferta é hostil quando a compradora tenta adquirir a empresa sem o aval da diretoria ou do conselho. Ela vai direto aos acionistas, oferecendo um preço difícil de recusar pelas ações. Foi assim que Elon Musk levou o Twitter em 2022.
Morning Cripto
Acompanhe o mercado e as notícias importantes do mundo cripto.
É isso. Boa terça-feira!
Curadoria e textos: Camila Barros
Edição: Alexandre Versignassi
Design: João Brito
Gosta de O Essencial? Compartilhe e ganhe!
Se você indicar esta newsletter para 2 pessoas, ganha um ano de assinatura digital do The Wall Street Journal. Aproveite 😉
Você indicou 0 pessoa(s). Com mais 2 indicação(ões) você recebe sua assinatura.
Ou copie e cole sua URL para indicar: https://investnews.beehiiv.com/subscribe?ref=PLACEHOLDER.
Compartilhe O Essencial pelo Whatsapp:
Recebeu a newsletter de alguém?


