Dos 1,7 milhões de barris por dia que o Brasil exportou no ano passado, 750 mil foram para a China – 44% do total. E uma fatia crescente desse bolo parte de petroleiras chinesas que atuam por aqui: em agosto de 2025, elas tiraram 222 mil barris por dia dos nossos mares, ou 5,7% da produção total. 

• São três estatais chinesas no Brasil: a Sinopec, a CNPC e a CNOOC. Até outro dia, em 2021, elas respondiam por 2% da nossa produção. Ou seja: a fatia delas quase triplicou em quatro anos.

• O objetivo dessas companhias não é fazer volume a qualquer custo, mas priorizar a qualidade e a longevidade de seus ativos. Não à toa, elas integram os consórcios que operam os três maiores campos do pré-sal: Búzios, Mero e Tupi, que juntos respondem por 70% da produção da região.

Há, porém, um padrão: as chinesas nunca são operadoras dos campos. Em Búzios, Tupi e Mero, quem opera é a Petrobras – que fica responsável por desenhar os projetos, definir o ritmo de extração e conduzir os trabalhos. As chinesas entram como investidoras coadjuvantes. 

Leia mais nesta reportagem de Alexandre Versignassi. 

Gosta de O Essencial? Compartilhe e ganhe!

Se você indicar esta newsletter para 2 pessoas, ganha um ano de assinatura digital do The Wall Street Journal. Aproveite 😉 

Você indicou 0 pessoa(s). Com mais 2 indicação(ões) você recebe sua assinatura.

Ou copie e cole sua URL para indicar: https://investnews.beehiiv.com/subscribe?ref=PLACEHOLDER.

Desta vez não foram 39 segundos de encontro. Foram uns 45 minutos. Lula e Trump conversaram sobre as tarifas durante a cúpula das Nações do Sudeste Asiático, a Asean, na Malásia.

• O Itamaraty definiu a conversa como “muito positiva e produtiva”. E Trump disse acreditar que os dois países chegarão a “bons acordos” em breve.

• Depois dos afagos, começam as negociações de fato. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, conduzirão as tratativas com o Brasil.

Na foto: Lula e Trump durante o encontro na Asean (Divulgação). 

Das 130 empresas do S&P 500 que já divulgaram os resultados do 3º trimestre, 86% superaram as expectativas. Nessa lista estão, por exemplo, a Intel, a Coca-Cola e a General Motors.

• A temporada de balanços ganhou atenção extra em Wall Street. Com o shutdown do governo americano, que já dura quase um mês, uma série de indicadores econômicos está atrasada – entre dados de varejo, imóveis, comércio exterior e inflação.

• Daí os resultados corporativos viraram a principal bússola da economia. Por enquanto, o sentimento é de alívio: os lucros fortes reduziram o medo de recessão e indicam que o consumo e a atividade seguem firmes.

Leia mais nesta reportagem do Wall Street Journal, em português.