O setor de motocicletas virou um dos raros pontos fortes da indústria brasileira. Fora da Ásia, o Brasil é o maior produtor de motos do mundo. E as vendas crescem: até setembro, estão 13% acima do mesmo período de 2024. 

• É que o carro ficou caro demais. Hoje, um automóvel de entrada custa uns R$ 80 mil, contra até R$ 20 mil de uma moto básica. Com a renda da população estagnada e os juros altos, a moto virou o veículo possível – e ferramenta de trabalho para milhões de pessoas.

• A disparidade de renda e preço reflete-se na geografia das vendas. No Nordeste, a frota triplicou em dez anos e já soma 10,7 milhões de motocicletas. 

Hoje, 70% das cidades nordestinas têm mais motos do que carros registrados. No Norte, o número passa dos 80%.

Leia mais nesta reportagem de Greg Prudenciano. 

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A Eletronuclear nasceu em 1997 para operar as usinas Angra 1 e 2 e concluir Angra 3. Por lei, a geração de energia nuclear não pode ser privatizada. Por isso, a empresa sempre ficou sob controle direto da União – mesmo depois que a Eletrobras, sua então controladora, virou uma empresa de capital misto.

• Essa estrutura a deixou numa espécie de terra de ninguém: depende do governo para se bancar, mas sem os mesmos privilégios de estatais lucrativas, como Petrobras ou Banco do Brasil.

• Recentemente, a Eletronuclear pediu ao governo uma ajuda de R$ 1,4 bilhão para evitar um “colapso operacional e financeiro”. 

O Ministério da Fazenda resiste à ideia, argumentando que qualquer socorro precisa estar embasado em um plano de sustentabilidade. 

Leia mais nesta reportagem do InvestNews. 

Os EUA têm pressa. Desde que a China começou a dificultar o acesso às terras raras, em abril, os americanos correm para reativar a indústria ocidental desses metais – essenciais para baterias e ships.

• Na semana passada, a gestora Orion Resource Partners anunciou um consórcio de US$ 1,8 bilhão no setor, com parte do financiamento vindo do próprio governo dos EUA.

• É só o mais recente de uma série de aportes públicos e privados neste ano. O banco estatal americano EXIM, por exemplo, anunciou US$ 2,2 bilhões em financiamento para sete projetos minerais na Austrália.

Leia mais nesta reportagem do Wall Street Journal, em português.