Os franceses Régis e Ghislaine Dubrule fundaram a Tok&Stok em 1978, três anos depois de chegarem ao Brasil. Deu super certo. Em 2012, o negócio ia tão bem que o casal decidiu buscar parceiros para expandir a empresa. Aí desandou… O troca-troca societário é complexo, então vamos lá:

• Em 2012, os Dubrule formaram sociedade com a gestora americana Carlyle. As discordâncias entre eles começaram ali em 2015, quando a crise econômica afetou em cheio as vendas da varejista de decoração.

• Em 2021, a gestora SPX absorveu os ativos da Carlyle, que saiu do Brasil. Dois anos depois, Régis e Ghislaine fizeram uma proposta à SPX para retomar o controle da Tok&Stok por R$ 210 milhões – mas não rolou. 

• É que a gestora tinha outro plano: em novembro de 2024, orquestrou a fusão da Tok&Stok com a Mobly, outra varejista de decoração. Daí nasceu o Grupo Toky. Hoje, a nova empresa controla 100% da Mobly e 60% da Tok&Stok – enquanto os Dubrule mantêm os 40% restantes.

A família nunca concordou com essa fusão. Por isso, desde então, trava uma batalha contra os fundadores da Mobly pelo controle da Toky – numa disputa com final ainda incerto.

Na fronteira entre Argentina e Chile, o Filo del Sol é uma mina a céu aberto com quantidades cavalares de cobre, prata e ouro. Segundo a Lundin Mining, sócia da BHP no projeto, trata-se da maior descoberta do tipo em 30 anos: o depósito guarda ao menos 13 milhões de toneladas de cobre. Também abriga 659 milhões de onças de prata e outras 32 milhões de onças de ouro. Para dar uma dimensão: essa quantidade de prata representa mais de 70% da produção global esperada para este ano. (Foto: Vicuña Corp.)

Warren Buffett ouviu bem aquele conselho de mãe: “não importa se todo mundo vai, você não é todo mundo”. O Wall Street Journal fez um resumo da filosofia do investidor mais famoso do mercado, à luz da aposentadoria dele, na semana passada. Vai um resumo aqui. 

• A filosofia de Buffett sempre foi ignorar promessas de ganhos rápidos. Só investir em empresas notoriamente sólidas e de setores menos vulneráveis a solavancos econômicos. A ideia é comprar (e segurar) ações de companhias que crescem devagar, mas sempre – e pagam dividendos razoáveis.

• Por conta disso, Buffett se tornou imune a modinhas do mercado financeiro. Ignorou, por exemplo, a febre das empresas de internet na virada do milênio – que resultou na bolha pontocom, rompida no início dos anos 2000.

• Em média, 90% dos gestores de fundos não conseguem superar o desempenho médio da bolsa ao longo de uma década. Já a Berkshire Hathaway, de Buffett, superou o principal índice americano em 2,7 pontos percentuais por ano – por várias décadas.

Leia mais nesta reportagem do Wall Street Journal, em português.