Ozempic, Wegovy e Mounjaro imitam o GLP-1, um hormônio do intestino que prolonga a sensação de saciedade. Assim, o paciente passa a comer menos – e emagrece. Mas, sem a nutrição adequada, a perda rápida de peso vem acompanhada de perda de músculo. 

• Não à toa, os remédios emagrecedores estão mudando a forma como as pessoas se alimentam – e acelerando uma tendência na indústria alimentícia: as refeições proteicas.

• A Seara, da JBS, é uma das empresas que estão se adaptando a essa onda. Em agosto, lançou a linha “Protein”, uma coleção de refeições congeladas com até 30 gramas de proteína adicionada.

Na Danone, o raciocínio é parecido. Ela aposta em linhas proteicas como Yopro, Activia 000 e Danone 5 Zeros. “O GLP-1 é um acelerador, mas a tendência é muito maior: é o brasileiro repensando o que come”, diz Marcelo Bronze, VP de marketing da empresa. 

Leia mais nesta reportagem de Rikardy Tooge.

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A montadora chinesa Geely comprou 26% da operação da Renault no Brasil. Com o acordo, a marca francesa vai mudar de nome por aqui.

• É a primeira vez que uma montadora chinesa compra parte de uma rival no país. Mas o movimento segue uma tendência maior: montadoras ocidentais se aliando a grupos chineses.

• Em outubro, a Stellantis anunciou que passaria a vender carros da Leapmotor no Brasil. E, em setembro, a GM começou a vender por aqui o Chevrolet Spark EUV, desenvolvido em parceria com a SAIC.

Na foto: fábrica da Renault em São José dos Pinhais, no Paraná (Reuters).

Desde 2019, os EUA proíbem que suas empresas negociem petróleo venezuelano. Em 2022, no governo Biden, a Chevron se tornou uma exceção a essa regra, com uma licença para produzir e exportar na Venezuela.

• Este ano, assim que Trump assumiu, revogou a autorização. Pouco depois, revogou a revogação. Hoje, a Chevron pode manter negócios no país latino-americano – desde que não faça pagamentos em dinheiro ao governo de Nicolás Maduro ou à estatal PDVSA. 

• Ainda assim, a petroleira está numa encruzilhada. Washington ampliou a pressão sobre Maduro e reforçou a presença militar no Caribe. Nas mesmas águas por onde navegam os navios da Chevron, as forças americanas agora atacam supostos barcos de tráfico de drogas.

A empresa tenta se equilibrar entre a pressão política de Washington e os riscos de operar sob o regime de Maduro. Não é a primeira vez, aliás: em 2018, dois executivos da Chevron foram presos na Venezuela, acusados de corrupção. Foram soltos dois meses depois, após pressão dos EUA.

Leia mais nesta reportagem do Wall Street Journal, em português.