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Simpar pisa no freio para evitar aperto financeiro em 2025

Grupo controlador de Movida e JSL estuda oportunidades para administrar vencimentos de curto prazo

Bom dia, você vai ler hoje:

  • 🚛 Simpar freia para se ajustar

  • 👨‍👩‍👧‍👦 O SBT após Silvio Santos

  • ↗️ Tudo o que sobe tem que…

Simpar reduz a marcha para evitar aperto financeiro

Ambiente moderno de escritório com letreiro "SIMPAR", cadeiras, plantas e máquina de café em um espaço bem iluminado.

Simpar: grupo fundado pela família Simões. Foto: Divulgação

Depois de vivenciar uma fase acelerada de crescimento nos últimos anos, a Simpar, controladora de empresas como Movida, JSL e Vamos, vai pisar no freio. 

Com uma dívida líquida de quase R$ 40 bilhões, sendo R$ 4,8 bilhões com vencimento em 2025, o grupo busca reduzir sua alavancagem e reforçar o caixa. Segundo fontes, a empresa começou a recomprar títulos de dívida no mercado secundário e estuda agora um financiamento de cerca de R$ 1,5 bilhão junto a bancos.

A Movida, que carrega a maior fatia da dívida, já trocou de CFO e pretende vender 15 mil carros da frota. O desafio? Reduzir a exposição financeira sem comprometer o modelo de negócios. 

Com juros altos e, por consequência, credores mais exigentes, a Simpar precisa equilibrar crescimento e solidez financeira – e o mercado está de olho nos próximos passos.

Série Negócios de Família: o futuro do SBT na mão das herdeiras

Colagem estilizada de cinco pessoas, com um homem de terno escuro no centro, logo do SBT parcialmente visível abaixo, e fundo lilás.

Ilustração: João Brito

Seis meses após a morte de Silvio Santos, o SBT, seu principal legado, continua na família hoje comandado por Daniela Beiruty, uma das seis herdeiras do empresário. Essa e outras nove histórias de como os negócios passam de uma geração para outra fazem parte da nova série “Negócios de Família”, que o InvestNews estreia na tarde desta quarta (19).

Weg, Suzano e Iguatemi são algumas das outras empresas retratadas pela série, que terá dez capítulos quinzenais em texto e vídeo.

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Pessimismo com a bolsa ganha corpo nos EUA

Interior da Bolsa de Valores de Nova York com telas exibindo cotações e funcionários em um ambiente agitado.

Traders trabalham no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) em 10 de fevereiro de 2025, na cidade de Nova York. Foto: Getty Images/Spencer Platt

Depois de um período de euforia que impulsionou uma alta de 23% no S&P 500 em 2024, investidores começam a repensar se há espaço para mais altas (note que o índice americano tinha subido outros 24% em 2023). 

Agora, 47% dos investidores individuais acreditam que as ações vão cair nos próximos seis meses – o pior sentimento em pouco mais de um ano. O que está por trás dessa mudança?

1. Incerteza política e econômica

  • Medidas imprevisíveis e uma possível guerra comercial minam a confiança em um crescimento sustentável da economia – e do lucro das empresas.

  • Tarifas de Trump têm tudo para aumentar os preços ao consumidor nos EUA; com mais inflação, mais juros; e com mais juros, menos dinheiro sobra para a renda variável. A renda fixa leva a maior fatia do bolo. 

2. Redefinição de estratégias

O mais óbvio: quem colocou US$ 100 mil (ou o equivalente a isso em reais) num fundo que acompanha o S&P 500 no início de 2023 tem hoje US$ 158 mil. Não é trivial. Quanto mais se enche a jarra de dinheiro de cada investidor, maior a tentação de realizar o lucro de uma vez – antes que seja tarde.

Para não chorar sobre um eventual leite derramado, não falta gente pulando do bonde. A saída de dinheiro dos fundos e ETFs que contêm ações superou as entradas em US$ 11 bilhões no mês de janeiro.

E muita gente que segue na bolsa busca alternativas conservadoras, com o dinheiro fluindo mais para companhias pagadoras de dividendos do que para empresas “de crescimento” – que tendem a dar retornos maiores em troca de um risco igualmente mais agudo.  

Veja mais nesta reportagem do Wall Street Journal, em português.

Edição: Ana Carolina Moreno