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‘Show do bilhão’: quem é quem na sucessão do império de Silvio Santos
Empresário deixou herança de R$ 6 bilhões e 34 empresas, agora sob comando das seis filhas
Bom dia, você vai ler hoje:
⚽ As herdeiras do patrão
🎤 Os dois lados da SAF do Botafogo
🇰🇷 Coreia sobe a régua dos data centers
Seis meses após a morte de Silvio Santos, as herdeiras planejam a nova cara do SBT

Ilustração: João Brito
Walt Disney morreu antes da inauguração do primeiro parque temático que levava seu sobrenome. Seu império, na verdade, ganhou a dimensão atual nas mãos dos sucessores.
É isso que as filhas de Silvio Santos planejam para o SBT.
Daniela Abravanel Beyruti, a CEO, comanda a maior mudança na grade de programação que a emissora já viu. Ela e suas cinco irmãs encaram a missão de comandar o canal e as demais empresas da família Abravanel, agora sem a figura marcante de Silvio, que morreu em agosto de 2024.
No primeiro capítulo da série nova série “Negócios de Família”, do InvestNews, você confere como as seis empresárias planejam dar tração a um império televisivo que, há tempos, vem dando sinais de exaustão.
Leia a reportagem e assista à íntegra do vídeo:
Como a lógica da SAF explica a gangorra de resultados do Botafogo

John Textor, dono do Botafogo, celebra com Marçal (esq.) após vencer a primeira Copa Libertadores em dezembro de 2024. Foto: Wagner Meier/Getty Images
Entre seus dois primeiros anos como SAF (2022 e 2023), o Botafogo aumentou suas receitas em 258% – de R$ 159 milhões para R$ 570 milhões. O resultado de 2024 só deve chegar em abril, mas a previsão é de mais uma alta forte: perto de 50%, para algo em torno de R$ 840 milhões.
Boa parte disso refere-se aos prêmios pela (inédita) Libertadores e pelo Campeonato Brasileiro; R$ 261 milhões.
Mas… desde que o Campeonato Carioca começou, o time já perdeu para times como Maricá, Sampaio Corrêa, Volta Redonda e Madureira.
Isso porque vendeu 12 jogadores desde o final de 2024. Desfazer-se dos melhores atletas de forma massiva é parte do negócio da SAF, afinal. Mas até que ponto isso é sustentável ano após ano?
Este data center exigirá tanta energia quanto o Estado de Pernambuco

Foto: Getty Images/Mesh Cube
Investidores coreanos anunciaram o maior data center da história. As construções começam neste ano e devem ser concluídas até 2028 no sudoeste da Coreia do Sul, segundo informações do The Wall Street Journal.
O custo pode chegar a US$ 35 bilhões. Mas o que salta aos olhos é a potência que ele demanda: 3 gigawatts – três vezes a energia dos maiores projetos de hoje.
Mais:
Isso é o bastante para atender 9,4 milhões de brasileiros — o Estado de Pernambuco inteiro, basicamente.
Se o data center usasse energia de Itaipu, 21% da capacidade da binacional iriam exclusivamente para alimentar a estrutura.
Tudo isso dá uma ideia do quão assustador é o apetite por energia das IAs.
Leia mais nesta reportagem exclusiva do Wall Street Journal (em português).
Edição: Ana Carolina Moreno