• O Essencial
  • Posts
  • Ranking mundial do Pix: a verdadeira posição do Brasil na modalidade pagamentos instantâneos

Ranking mundial do Pix: a verdadeira posição do Brasil na modalidade pagamentos instantâneos

País é medalha de prata em número de transações por ano. Mas em volume de dinheiro enviado ficamos bem longe do pódio

Bom dia, você vai ler hoje:

📲 O ranking mundial do Pix
🇦🇷 O apelo da Vaca Muerta

Volta ao mundo em tempo real: como o resto do mundo faz pagamentos instantâneos

Duas mãos segurando smartphones contra um fundo roxo com um globo terrestre e linhas de conexão, simbolizando comunicação global.

Ilustração: João Veloso

Há cinco anos, 77% dos pagamentos no Brasil eram feitos em dinheiro. Então surgiu o Pix, que saiu do zero para 46%. Isso coloca o país numa posição de destaque:

  • Em 2023, data dos dados globais mais recentes, 14% dos pagamentos instantâneos foram feitos no Brasil. Estamos atrás apenas da Índia — a rainha desse baile, com 49% do total.

  • Calculando os pagamentos per capita, caímos para o quarto lugar, com Tailândia, Bahrein e Coreia do Sul no pódio.

  • Já o volume de dinheiro é baixo. O total de dólares movimentados no Brasil via Pix (US$ 4 trilhões) foi apenas o sétimo maior.

  • Dividindo pelo total de habitantes, caímos para a 18ª colocação no ranking.

Argentina combina abundância natural e condições econômicas para atrair investimentos na exploração de xisto

Três bombas de extração de petróleo em um terreno árido com céu azul e nuvens, destacando uma operação industrial.

Foto: Getty Images/Emiliano Ortiz

Enquanto nos EUA cada vez mais poços de xisto chegam ao fim da vida útil, a Argentina ainda vive a primavera da bacia de Vaca Muerta. A produção ainda é tímida, mas, pelas estimativas do governo americano, a produtividade pode dobrar rapidamente.

Além da abundância natural, agora o cenário político argentino da Era Milei parece oferecer condições melhores para o investimento privado no setor. A começar porque o índice de risco-país caiu pela metade, pela avaliação do JPMorgan.

Como resultado, empresas de energia argentinas já voltaram a acessar investimentos estrangeiros, caso a YPF, que vendeu US$ 1,1 bilhão em títulos em janeiro, e a Vista Energy, que levantou US$ 750 milhões no fim de 2024.

Ainda há riscos, claro — na Argentina, reviravoltas políticas dramáticas são quase tão típicas quanto o tango. Mas, se a situação favorável se mantiver, os produtores que estão ficando sem bons locais para perfurar nos EUA podem embarcar rumo ao nosso vizinho de baixo.

Edição: Ana Carolina Moreno