• O Essencial
  • Posts
  • Por que a ‘Siri com IA’ está fazendo a Apple passar vergonha

Por que a ‘Siri com IA’ está fazendo a Apple passar vergonha

A Apple prometeu uma Siri inteligente. Entregou um protótipo capenga, uma crise interna e um dos maiores desvios de rota da era Tim Cook

Bom dia, você vai ler hoje:

🤖 O tombo da Siri
🇨🇳🇹🇼 Taiwan na mira da China

A assistente que perdeu a mágica

Ilustração: João Brito

Prometida como a grande virada da Apple na corrida da inteligência artificial, a nova Siri virou um símbolo de constrangimento dentro da empresa. Prevista para chegar pouco depois do iPhone 16, a assistente turbinada pela “Apple Intelligence” está atrasada, cheia de bugs e longe de competir com ChatGPT e cia. 

Segundo a Bloomberg, o próprio chefão da Siri admitiu que a equipe está “passando vergonha” – e o estrago já se reflete nas ações da companhia da Apple, que chegaram a cair 11% em uma semana.

O fiasco é um golpe duro na cultura de perfeição que marcou a Apple nos últimos anos, onde nada era lançado sem funcionar com precisão quase mágica. 

Agora, o desafio de salvar a reputação da Siri caiu nas mãos de Mike Rockwell, responsável pelo Vision Pro. Mas a mancha já está feita: além do impacto técnico e financeiro, o vexame da Siri expõe uma crise de confiança interna que respinga no CEO Tim Cook e ameaça a última grande visão deixada por Steve Jobs.

China está pronta para sitiar Taiwan

Marinheiros chineses no porto de Qindao, no sul da China. Foto: Kevin Frayer/Getty Images

As forças armadas da China estão mais preparadas do que nunca para cercar Taiwan, cortá-la do mundo e forçar a ilha à submissão. O eventual bloqueio configuraria um ato de guerra capaz de desencadear uma crise mundial. 

Isso provocaria uma resposta militar por parte de Taiwan, obrigaria Trump a decidir se as forças militares dos EUA deveriam defender a ilha, interromperia o comércio global e levaria boa parte do Ocidente a impor duras sanções contra Pequim.

Fato é que as forças chinesas já demonstraram suas capacidades. Em exercícios cada vez mais complexos, elas têm simulado bloqueios à ilha.

Para Taiwan, os efeitos seriam drásticos, já que a ilha importa 96% da energia e 70% dos alimentos que consome. 

Recentemente, militares de Taiwan realizaram um treinamento de cinco dias para uma preparação imediata para a guerra. Outro exercício próximo assumirá uma invasão em 2027 — ano que Xi estabeleceu para que suas forças armadas estejam totalmente prontas, segundo a inteligência americana.

Entenda as opções da China, e do mundo, nesta reportagem do WSJ (em português).

Edição: Ana Carolina Moreno