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Grindr fatura como nunca enquanto Tinder e Bumble vivem uma estagnação. Qual é o segredo?
App que virou ícone da cultura gay se dá bem naquilo que a concorrência pena: monetizar uma base disposta a pagar para usá-lo – nem que seja 'no sigilo'

Bom dia, você vai ler hoje:
👨❤️💋👨 O segredo do Grindr
🔒 O maior negócio de cibersegurança da história
Grindr cresce enquanto Tinder e Bumble perdem força. O que explica?

Ilustração: Daniela Arbex
No jogo dos apps de relacionamento, o Grindr, voltado para o público gay, vive um momento especial. Suas ações estão dando um baile na concorrência. Veja aqui a variação no preço das ações nos últimos 12 meses:
Grindr: 67,6%
Match Group (Tinder): -2,3%
Bumble: -48,5%
A lógica é simples: enquanto Tinder e Bumble tentam vender assinaturas para um público que, no fundo, não quer pagar, o Grindr conversa com um usuário que sabe exatamente o que procura: encontros rápidos — e está disposto a investir para obter esse “produto” de forma mais eficiente.
O app dá ferramentas para segmentar desejos com precisão cirúrgica, elimina barreiras para a interação e mantém um fluxo constante de novas conexões. O resultado? Cliente feliz e o caixa da empresa também, com cada vez mais assinaturas.
Veja mais nesta reportagem de Greg Prudenciano.
Quem são os quatro ex-militares de Israel que vão ganhar, cada um, mais de US$ 3 bilhões do Google

Assaf Rappaport, CEO da Wiz. Foto: Reprodução/Forbes
A Wiz, startup de cibersegurança que a Alphabet acabou de comprar por US$ 32 bilhões, foi fundada em 2020 por quatro ex-integrantes da Unidade 8200, unidade de elite cibernética das Forças de Defesa de Israel.
Agora, cada um deles deve receber mais de US$ 3 bilhões pelas partes que lhe cabem no negócio.
Assaf Rappaport, CEO da Wiz e principal figura pública, liderou as negociações com o Google. Caso o acordo não tivesse saído, ele partiria para um IPO. Rappaport é um sujeito descontraído, informal, conhecido por levar sua border collie, Mika, ao escritório.
Seus cofundadores são Ami Luttwak, atual CTO, responsável pelas questões técnicas da empresa; Yinon Costica, vice-presidente de Produto, com foco em inovação; e Roy Reznik, vice-presidente de Engenharia, que comanda a estrutura tecnológica da Wiz.
O quarteto já tinha vendido outra startup, a Adallom, para a Microsoft, em 2015. O sucesso da Wiz vem da capacidade fora do comum que a empresa tem mostrado em identificar vulnerabilidades cibernéticas — predicado que já tinha atraído investimentos de megafundos, como o Sequoia e o Andreessen Horowitz Capital.
Leia mais nesta reportagem do WSJ (em português).
Edição: Ana Carolina Moreno