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Energia à la carte: o desafio de democratizar o mercado livre de energia no Brasil
Modelo que permite escolher fornecedor de energia elétrica já atinge 56 mil consumidores e se prepara para alcançar residências

Bom dia, você vai ler hoje:
🔌 Energia à la carte
🕵️ A produtividade na era de Musk
O desafio de democratizar o mercado livre de energia no Brasil

Foto: Getty Images/SvetaZi
Já pensou se você pudesse escolher de quem quer comprar a energia elétrica? É isso que o Mercado Livre de Energia significa: a liberdade de o consumidor contratar o fornecimento de energia entre diferentes empresas, o que aumenta a competição e, claro, tem poder para reduzir o preço.
Em 2024, o número de adesões ao mercado livre cresceu 53%, para cerca de 64 mil consumidores, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Hoje, apenas consumidores de alta e de média-alta tensão (empresas, que pagam uma conta mensal a partir de R$ 7 mil) podem acessar esse mercado.
Mas a ideia é que, em alguns anos, essa liberdade de escolha esteja disponível também para os consumidores residenciais.
O grande desafio hoje está nas comercializadoras — que compram das geradoras e vendem para empresas. Elas estão acostumadas a lidar com grandes consumidores que têm seus próprios departamentos especializados em comprar energia. Agora, elas precisam transformar seus serviços de atendimento para lidar com clientes pequenos, que mal conhecem esse mercado. Competição, porém, não deve faltar.
Leia a íntegra na reportagem de Lucinda Pinto e Ana Carolina Moreno.
Chefes já não perguntam, eles sabem: o monitoramento em tempo real dos funcionários é cada vez mais comum

Elon Musk, diretor executivo da Tesla Inc., ao centro, chega para a 60ª posse presidencial Washington, DC. (EUA). Foto: Shawn Thew/Bloomberg
“O que você fez na semana passada?", perguntou Elon Musk aos servidores federais americanos em um e-mail disparado em plena tarde de sábado (com prazo de resposta até as 11h59 de segunda, sob ameaça de demissão).
A mensagem gerou indignação no setor público. O problema, porém, foi mais a forma do que o conteúdo da mensagem. O setor privado já se habituou ao monitoramento para a medição de produtividade, via ferramentas inteligentes:
Elas reduzem o tempo de cada trabalhador para elaborar relatórios de produtividade e conseguem calcular, por exemplo, quão rápido um atendente resolve uma reclamação.
Os serviços têm suas limitações, já que seres humanos podem ter semanas ruins, dedicação a outras tarefas dentro da empresa (como estar na rua em busca de clientes), o que nem sempre é captado em relatórios.
Para especialistas na área, o ideal é tratar funcionários como adultos. Sim, deve-se medir seu desempenho, Mas por meio de metas e métricas periódicas. Não de um ‘nanogerenciamento diário’.
Leia mais na reportagem do Wall Street Journal (em português).
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Edição: Ana Carolina Moreno