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Desova chinesa: como as tarifas de Trump empurram produtos para o Brasil

Com os Estados Unidos subindo barreiras, a China precisa redirecionar sua gigantesca produção excedente

Bom dia, você vai ler hoje:

🇨🇳 Desova chinesa
📊 O Oráculo de Omaha

Como as tarifas de Trump empurram produtos para o Brasil

Ilustração: João Brito

Os EUA subiram as tarifas. A China reagiu como sempre: produzindo ainda mais.

Agora, o excedente precisa ir para algum lugar — e o Brasil já entrou no caminho.

Carros elétricos, turbinas, painéis solares e máquinas industriais estão sendo redirecionados para mercados com consumo em alta e menos barreiras. Com Trump reacendendo a guerra comercial e a Europa apertando o cerco, a China volta seus contêineres para a América do Sul.

Nesta reportagem, o repórter Greg Prudenciano explica por que essa nova desova chinesa pode redefinir o comércio global e o papel da indústria brasileira dentro dele.

Warren Buffett vendeu suas ações da Apple no momento certo. E agora?

Foto: Getty Images/Steve Pope

O "Oráculo de Omaha" acertou de novo. No ano passado, Warren Buffett vendeu metade da posição na Apple que a Berkshire Hathaway começou a montar em 2016. Desde então:

  • A Apple perdeu US$ 1 trilhão em valor de mercado em comparação com o pico de dezembro.

  • Já a Berkshire teve desempenho 25 pontos acima do S&P 500, entrou para o Clube do Trilhão e já acumulou US$ 813 bilhões em caixa, o maior valor de qualquer empresa em qualquer momento da história.

Com o encontro anual de investidores da empresa chegando, a especulação está rolando solta:

  • Há quem diga que Buffett decidiu vender ações da Apple para compensar o arrependimento de não ter feito isso em 1998, quando as da Coca-Cola valorizaram absurdamente, pra depois cair.

  • Talvez a nova era Trump seja o motivo da cautela — parte da fortuna ele deixou em títulos de curto prazo do tesouro americano, que estão pagando para ele esperar a turbulência passar.

  • E há gente apostando que ele tem grandes planos, como usar essa pilha de dólares para concluir a compra da Coca-Cola ou da American Express. São duas empresas em que o megainvestidor tem participação há muito tempo — e poderia tirar da bolsa para colher todos os frutos.

Edição: Ana Carolina Moreno