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De EAD à medicina: o antídoto da Ânima contra evasão de alunos e juros altos
Cursos de medicina respondem por metade da rentabilidade do grupo, dono das universidades Anhembi Morumbi e São Judas

Bom dia, você vai ler hoje:
🧑🏫 EAD + medicina
📉 A abrasileirada dos EUA
Do EAD à medicina: a receita da Ânima para crescer

Paula Harraca, CEO da Ânima. Foto: InvestNews
Desde a pandemia, as empresas de educação vivem um grande desafio: como reter os alunos, combater a inadimplência e garantir um ensino de qualidade com o forte crescimento do ensino à distância. E agora, com os juros altos e a perspectiva do governo endurecer as regras para os cursos EAD, o cenário parece ainda mais difícil.
Em entrevista exclusiva à editora Lucinda Pinto, a CEO da Ânima, Paula Harraca, diz que esse quadro inspira bastante cautela. Mas a dona das universidades Anhembi Morumbi e São Judas conta com algumas cartas na manga para enfrentar esse cenário:
Forte posicionamento em cursos de medicina, que respondem hoje por metade da rentabilidade do grupo e que têm perspectiva de seguir em expansão nos próximos anos.
Aprimorar o portfólio de cursos à distância e híbridos, com investimento em tecnologia e polos espalhados por diversas regiões do país.
Redução da alavancagem, o que diminui o impacto dos juros sobre o custo financeiro da companhia.
Leia aqui reportagem completa e assista ao vídeo na íntegra:
Americanos correm para o refúgio dos brasileiros: os “fundos DI”

Ilustração: João Brito
Ações são o fundo DI do americano médio. Pelo menos 60% das famílias de lá investe na bolsa – seja de forma direta, seja via fundos. A razão é histórica. O S&P 500 sempre bateu a renda fixa deles no longo prazo – natural num país de economia pujante e juros baixos.
Mas não é o que está acontecendo agora. O principal índice da bolsa americana cai 8% no ano. Enquanto isso, os juros dos títulos públicos estão rampantes desde o início da guerra tarifária – que indica tudo, menos pujança econômica para o país de Trump.
Num cenário assim, as famílias americanas começam a repensar seus investimentos, mostra o Wall Street Journal.
E o que acontece é uma grande migração para os “fundos DI” deles: as “money market accounts”. São contas remuneradas nas quais o dinheiro fica investido em basicamente duas coisas: o mercado de empréstimos interbancários (overnight) e títulos públicos de curtíssimo prazo, os Treasury Bills.
Veja mais sobre essa abrasileirada dos investidores americanos nesta reportagem do WSJ (em português).