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Da IstoÉ ao Brazil Journal: uma nova elite de Minas Gerais investe no mundo da mídia

Por que empresários e fundos de investimento estão assumindo o controle de veículos tradicionais e até criando novas marcas

Bom dia, você vai ler hoje:

📰 Minas Gerais no mapa da mídia
🔌 Quem não tem EUA caça com Brasil

Os empresários mineiros que avançam no mercado de mídia

Ilustração: João Brito

Uma nova elite empresarial de Minas Gerais está discretamente reformulando o cenário da mídia brasileira, desafiando a tradicional hegemonia do eixo Rio-São Paulo que há décadas domina o segmento.

Enquanto marcas tradicionais lidam com dificuldades financeiras e veículos digitais buscam formas de monetizar seus projetos, um grupo de empresários mineiros tem investido na aquisição e criação de veículos jornalísticos, formando um verdadeiro "Clube da Esquina" do jornalismo brasileiro.

Por trás dessa nova configuração está uma aliança que conecta desde o Brazil Journal, site voltado ao mercado financeiro, até o recém-criado Platô BR, focado em política, passando pela reformulação digital da IstoÉ.

Na reportagem exclusiva de Rikardy Tooge, você vai entender como os empresários Antonio Freixo Junior, Kleber Tolezani e Flávio Carneiro – com raízes no setor financeiro e de tecnologia – estão surfando a digitalização do mercado de mídia, que eliminou barreiras geográficas, para estabelecer um novo modelo de negócios.

China busca alternativas ao mercado americano – e o Brasil está na mira

Foto: Getty Images/Dukai

O Wall Street Journal visitou uma feira de exportadores em Shenzhen, polo industrial chinês, e viu empresários com uma dor difícil de sanar. Vários deles dependem do mercado consumidor americano, o maior do planeta. Mas as novas tarifas já encareceram em 20% os produtos chineses, deixando algumas fábricas à beira da inviabilidade econômica. A solução?

  • Crescer em outros mercados. No estande da Union Tree, uma produtora de árvores de Natal que tira metade de seu faturamento nos EUA, o assunto era reforçar as vendas em outros países que já são clientes, caso do Brasil. E claro: ela é só uma entre milhares de chinesas com negócios por aqui. Em última instância, o aumento da concorrência pelo nosso mercado pode baratear produtos da China no Brasil.    

  • Fazer as malas. Algumas empresas consideram levar suas fábricas para o Vietnã ou o Camboja, que não foram alvos do tarifaço de Trump. O problema: muitas companhias chinesas já tinham se mudado para os vizinhos, de olho na mão de obra (ainda mais) barata. Não é mais tão simples encontrar trabalhadores nesses países.          

Edição: Ana Carolina Moreno