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Como a internet afetou as compras em lojas físicas

As lojas físicas não têm funcionários suficientes. Agora, também não têm mercadoria suficiente

Bom dia, você vai ler hoje:

🛍️ A decadência da compra presencial    

🇧🇷 O multiverso do Grupo Porto

Como a internet devastou a compra presencial

Manequim em vitrine vestindo shorts roxos, acompanhado por tênis esportivos vermelhos e pretos da Nike em um ambiente interno iluminado artificialmente.

Tênis de corrida e vestuário da Nike em exposição em uma loja Nike Well Collective no bairro Upper East Side, em Nova York, EUA. Foto: Bing Guan/Bloomberg

O e-commerce não matou as lojas físicas, mas precarizou, e muito, a experiência de comprar em uma. Nos EUA, as varejistas investiram pesado no on-line para competir com a Amazon. Então cortaram equipes, gastos e estoque nos endereços presenciais.

E agora o cenário é de terra arrasada.

Um levantamento da Alix Partners com 30 varejistas descobriu que:

  • Em média, só 9% do estoque de artigos femininos oferecidos nos sites estavam também nas lojas físicas;

  • Para as grandes varejistas, como Walmart e Target, essa proporção caiu para 2%;

  • Em lojas de departamento, ela ficou em 7%.

Outro problema para quem se aventura no mundo de carne e osso é justamente a falta de carne e osso. Com menos gente nas lojas, propagam-se os caixas automatizados, que colocam o cliente para fazer o trabalho que antes ficava a cargo de seres humanos – essa espécie em extinção no comércio de rua.

Leia mais na reportagem do Wall Street Journal, em português.

Porto prepara o terreno para IPOs – só falta combinar com o mercado

Fachada de um edifício moderno com paredes de vidro refletindo o céu, palmeiras e uma placa com a inscrição "Porto" próximo ao número 634 678.

Sede do Grupo Porto. Foto: Divulgação

Se houvesse um multiverso financeiro, com uma realidade alternativa onde todas as expectativas econômicas do início do ano passado tivessem se concretizado, a Porto teria comemorado um IPO em 2024. De bônus, talvez pudesse ter planejado até uma segunda operação neste ano. 

No ano passado, a Porto fez dois movimentos importantes: trocou o CEO – em janeiro, Paulo Kakinoff, ex-Gol e membro do conselho de diversas empresas de capital aberto, assumiu o cargo no lugar de Roberto Santos – e, sem alarde, obteve, em agosto, os registros como companhias de capital aberto das duas verticais: a Porto Saúde e a Porto Serviços.

O problema é a seca no mercado financeiro – você sabe: a bolsa brasileira não vê um IPOs desde 2021.

Enquanto um ambiente mais favorável a aberturas de capital não vem, a Porto Serviços faz planos de ir às compras. Veja nesta reportagem de Sérgio Tauhata.

Edição: Ana Carolina Moreno