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CEO da Amazon enxuga gerências e promove carreira em Y

Bom dia, você vai ler hoje:
📜 Muito head para pouco arm
🇪🇺 O renascimento europeu
Amazon enxuga gerências e promove carreira em Y

Ilustração: João Brito
Andy Jassy, CEO da Amazon, quer menos caciques em sua empresa. Ele acaba de terminar um processo de enxugamento gerencial. A ideia foi aumentar a proporção de funcionários por manager em 15%. Significa ter uma empresa com menos heads disso e daquilo e mais arms – gente que põe a mão na massa.
Mais do isso: uma empresa com menos entraves. "Estamos comprometidos em nos livrar da burocracia", anunciou ele em uma reunião a portas fechadas na semana passada. O encontro foi gravado secretamente e a Business Insider teve acesso ao áudio.
Fato é que não faltam chefes na Amazon. Para dar uma ideia: a Saudi Aramco, maior petroleira do mundo, tem 70 mil empregados. Em 2023, data dos dados mais recentes, a Amazon tinha isso só de diretores, gerentes e supervisores.

Para solidificar o enxugamento de chefias, Andy defendeu a carreira em Y: “O segredo para subir na Amazon não é acumulando um time gigante e um feudo”, ele disse na reunião gravada. “Não há recompensa em ter um time grande”
Segure o obituário: Europa ganha vida enquanto os EUA tropeçam

Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu. Foto: Alex Kraus/Bloomberg
Quando anunciaram o funeral da Europa, esqueceram de conferir o pulso. Depois de anos com desempenho fraco e da disparada do dólar após a eleição de Donald Trump em novembro, parecia que o futuro seria lúgubre. Mas a situação mudou:
A guerra comercial de Trump gerou incertezas para investidores, levando à queda de 10% nas bolsas americanas desde janeiro;
Na semana passada, o Federal Reserve reduziu a perspectiva de crescimento em 2025 de 2,1% para 1,7%;
E a inflação segue firme, postergando as chances de queda nos juros.
Já no Velho Mundo, os números ainda não dizem muita coisa, mas há outros sinais de otimismo:
O avanço de conversas entre Trump e Putin sobre a Ucrânia derrubou o preço do gás natural;
A inflação baixa levou ao corte das taxas de juros para 2,5%, o que deve estimular o consumo;
E vários líderes europeus já estão abrindo os cofres públicos para despejar investimentos na economia, como gastos com defesa e construção de usinas nucleares.
Entenda mais nesta reportagem do WSJ (em português).
Edição: Ana Carolina Moreno