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Carros elétricos: o impasse que trava a popularização dos carregadores rápidos
O sistema da BYD, que carrega em 5 minutos, impressiona. Mas já existem soluções quase tão boas, e a adoção delas em massa se arrasta. Veja a razão

Bom dia, você vai ler hoje:
🔋 Recarga instantânea
🕶️ Celebridades laborais
Carros elétricos: o impasse que trava a popularização dos carregadores rápidos

Foto: Divulgação
O calcanhar de Aquiles dos carros elétricos sempre foi o tempo de recarga. Daí o impacto do anúncio que a BYD fez na semana passada: uma tecnologia capaz de “encher o tanque” de um elétrico em 5 minutos.
Mas quando olhamos o assunto sob as lentes da economia de mercado, fica claro que falta chão até que abastecimentos de 5 minutos entrem para o dia a dia dos donos de elétricos. Muito chão.
O carregador tem 1 megawatt de potência. Isso significa 182 chuveiros elétricos funcionando ao mesmo tempo, no modo inverno…
Imagine, então, um eletroposto com oito desses. Ele consumirá tanta energia quanto Parati (RJ), que tem 45 mil habitantes e uma demanda média de 8 MW a 10 MW. Ou seja: um eletroposto dessa monta exigirá tanta parafernália elétrica quanto uma cidade nem tão pequena.
Fato é que carregadores rápidos pedem instalações caras, e enfrentam dois concorrentes para fazer sentido como negócio: na cidade, os carregadores domésticos, que bastam para a rotina urbana. Nas rodovias, o fato de que os donos de elétricos evitam se aventurar em viagens, justamente pela falta de carregadores rápidos… Um dilema existencial.
Leia mais nesta reportagem de Alexandre Versignassi.
Eles encontraram fama e dinheiro… No LinkedIn

Ilustração: João Brito
Houve um tempo em que o LinkedIn era onde as pessoas anunciavam um novo cargo e recebiam os parabéns com o mesmo entusiasmo de quem responde e-mail do RH. Até que, um dia, alguém postou algo realmente interessante. E foi aí que tudo mudou.
Manter um perfil recheado de posts com o equilíbrio perfeito entre trabalho e vida pessoal virou obrigação, inclusive para CEOs. Mas, além de buscar emprego e clientes, cada vez mais pessoas estão monetizando esse conteúdo.
Há três anos, a executiva de RH April Little postou sobre demissões em massa e viralizou. Em pouco tempo, conquistou 260 mil seguidores e uma renda extra de US$ 75 mil por ano.
Piper Phillips começou a criar conteúdo sobre sua carreira no TikTok, mas migrou para o LinkedIn há quatro meses. Com apenas 18 mil seguidores, ela já faturou US$ 8 mil em acordos de marca.
Para influencers de baixo calibre, a rede social pode ser mais lucrativa que o Instagram, onde você é só uma gota num oceano de mega criadores de conteúdo.
Entenda mais nesta reportagem do WSJ (em português).
Edição: Ana Carolina Moreno