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Aquisições, pet food e Oriente Médio: o futuro da BRF após sair da maior crise de sua história
Depois de arrumar a casa, CEO Miguel Gularte volta a priorizar aquisições estratégicas e aposta na diversificação para crescer

Bom dia, você vai ler hoje:
🐔 A nova fase da BRF
📺 ‘Louvado seja Kier!’
Aquisições, pet food e Oriente Médio planos da BRF após sua crise mais aguda

Ilustração: João Veloso
A dona da Sadia e da Perdigão nunca gerou tanto caixa como em 2024: foram R$ 6,5 bilhões. O resultado recorde da BRF aconteceu apenas dois anos após a companhia chegar ao fundo do poço: no primeiro trimestre de 2022, ela tinha registrado um prejuízo de R$ 1,6 bilhão.
Passado o pior e com a casa arrumada, o CEO Miguel Gularte afirma ao InvestNews que a empresa passou "para a fase de crescimento estratégico". Isso significou a melhoria de uma série de indicadores de produtividade, além de mais de R$ 1 bilhão em aquisições.
Ao longo do segundo semestre de 2024, a empresa comprou 26% da Addoha Poultry na Arábia Saudita (US$ 84,3 milhões), uma fábrica de alimentos processados na China (US$ 79 milhões) e a participação na Gelprime, de gelatina e colágeno (R$ 312,5 milhões).
Para 2025, a BRF avalia destinar R$ 1 bilhão em novos projetos. E decidiu renovar o foco na unidade pet food – que chegou a ser posta à venda.
No plano de expansão internacional da BRF, a China e o Oriente Médio são estratégicos.
“Faz vários trimestres que a região MENA [Oriente Médio e Norte da África] tem um consumo maior que a Ásia em termos de importação do Brasil”, diz Gularte. A mudança de Marquinhos Molina, filho do controlador da BRF, para Riade, na Arábia Saudita, evidencia essa prioridade.
Leia mais nesta reportagem de Rikardy Tooge e Lucinda Pinto.
As empresas Lumon da vida real

A segunda temporada de Ruptura (Severance) estreou em janeiro, com um episódio sendo liberado por semana. Foto: Divulgação/Apple TV+
O Lumon Group desenha e fabrica vidros retráteis na Finlândia;
A Lumon Dental atende pacientes em Michigan;
Em 2022, ambas foram alçadas à fama sem querer, quando a Apple TV+ lançou a série “Ruptura”, cuja segunda temporada está em andamento agora. A produção se passa nos subsolos da misteriosa — e 100% fictícia — Lumon Industries, uma megacorporação com tentáculos em inúmeros serviços e uma política no mínimo bizarra de equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional de seus funcionários.
O sucesso levou os fãs a buscarem a Lumon fora da TV. E eles encontraram as Lumon da vida real — inundando suas redes sociais. Agora, as homônimas refletem se o ideal é ignorar comentários, se posicionar ou tentar lucrar sobre isso, tateando o limite entre o amigável e o infringimento de direitos autorais.
Elas já estão aprendendo que “não existe publicidade negativa". Que o digam a eCorp, uma construtora do Texas com nome igual à corporação diabólica da série “Mr. Robot", e a agência de publicidade Sterling Cooper, que nasceu no Egito, batizada em homenagem à firma nova-iorquina de Don Draper em “Mad Men”.
Entenda mais nesta reportagem do Wall Street Journal, em português.
Edição: Ana Carolina Moreno